Desde o início deste ano até a última segunda-feira (5), a dengue já provocou 36 mortes no país, segundo dados do Ministério da Saúde. Com a doença sendo viral e sem um tratamento específico, os sintomas são tratados com analgésicos, antitérmicos e, em alguns casos, com medicação para vômito. Os principais sintomas da dengue incluem febre, vômito, dor de cabeça, dor no corpo e o aparecimento de lesões avermelhadas na pele.
Chebabo reforçou a importância de não se automedicar, especialmente se houver qualquer um dos sintomas da dengue. Ele ressaltou que as pessoas devem procurar imediatamente um posto médico para serem examinadas, receber orientação sobre os sinais de alarme e, se necessário, realizar exames clínicos e hemograma. Casos mais graves devem ser encaminhados para unidades de pronto atendimento (UPAs) e clínicas de família.
O infectologista também alertou para os sinais de alarme que indicam a necessidade de buscar atendimento médico, como vômito incoercível, dor abdominal intensa, tontura, desidratação, cansaço, sonolência, alteração de comportamento e sinais de sangramento. Ele ressaltou que qualquer sangramento ativo deve levar à procura de ajuda médica.
Quanto ao carnaval, Chebabo afirmou que os festejos não agravam o problema da dengue, pois não mudam a forma de transmissão da doença, que é pelo mosquito Aedes aegypti. No entanto, ele pontuou que o carnaval pode impactar mais a covid-19 do que a dengue, já que há um aumento na demanda por serviços de saúde devido a outras doenças associadas aos festejos, como traumas, doenças respiratórias e desidratação.
Portanto, a recomendação é que as pessoas fiquem atentas aos sinais de alarme da dengue, procurem atendimento médico ao apresentar sintomas e evitem a automedicação, além de tomar precauções durante o carnaval para evitar complicações de saúde.