Esta variação de preços em janeiro foi a mais fraca desde julho do ano passado, quando o indicador registrou uma queda de 0,40%. De acordo com as previsões do mercado financeiro, o resultado do indicador ficou no piso do intervalo estimado, que variava desde uma queda de 0,27% a uma alta de 0,12%, com a mediana negativa de 0,10%.
Os números divulgados pela FGV também revelaram um recuo acumulado de 3,61% nos últimos 12 meses, o que se aproxima do piso das estimativas, que era de -3,60%. Dentre os indicadores que compõem o IGP-DI, o índice de preços ao produtor (IPA), que representa o atacado, teve uma redução de 0,59% em janeiro. Este resultado marca uma queda em relação ao mês anterior, quando o índice apresentou uma elevação de 0,79%.
A principal contribuição para este resultado do IPA partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja variação passou de 9,97% para 4,28%. O IPC, que acompanha a evolução de preços no varejo, apresentou uma aceleração para 0,61% em janeiro, após um aumento de 0,29% em dezembro. Já o INCC, que mensura o impacto de preços na construção, teve uma elevação de 0,27% em janeiro, seguindo a alta de 0,31% registrada no mês anterior.
Estes resultados indicam uma desaceleração nos índices de preços, especialmente no atacado, que teve uma redução significativa em janeiro. Isso pode impactar positivamente diversos setores da economia, permitindo uma contenção nos custos de produção e, possivelmente, uma redução nos preços ao consumidor. Este cenário pode proporcionar um alívio para as famílias e contribuir para o aumento do poder de compra. No entanto, é importante monitorar de perto a evolução destes índices nos próximos meses para identificar eventuais tendências de recuperação ou novas oscilações.