Quatro dos suspeitos já foram detidos, mas outros três, incluindo uma mulher, ainda estão sendo procurados pelas autoridades policiais. Marcelinho Carioca, que atuou como meia-atacante pelo Flamengo e Corinthians, foi sequestrado enquanto se dirigia para encontrar uma amiga a quem entregaria ingressos para o show. Segundo ele, a quadrilha tinha a intenção de extorquir dinheiro.
O atleta foi mantido em cativeiro em uma casa localizada em Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo, onde também foi encontrado o seu carro. Durante entrevistas à imprensa, Marcelinho revelou que foi obrigado pelos sequestradores a gravar um vídeo no qual afirmava ter se envolvido com uma mulher casada e que o marido descobriu a relação, culminando no sequestro de ambos.
O delegado encarregado da investigação comunicou que cerca de R$ 40 mil foram sacados da conta bancária do ex-jogador. Após ser resgatado, Marcelinho demonstrou descontentamento com a cobertura midiática do caso, criticando a falta de veracidade dos fatos divulgados pela imprensa.
“Sou jornalista e o jornalista tem que trabalhar com a veracidade dos fatos. Muita gente inventa muita coisa. Antes de inventar, apurem. A Taís é minha amiga há três anos. Conheço o ex-marido dela, o Márcio, e os dois filhos dela. Ela é uma mulher íntegra, guerreira. Falaram uma porção de coisas. Mas eu não tenho nada a ver com a Taís – e nem ela comigo. Ela é minha amiga porque fui secretário de Esportes no município de Itaquaquecetuba e a conheci”, relatou o ex-jogador.
O caso segue em investigação e a Justiça agora aguarda o desenrolar do processo em relação aos sete réus acusados de envolvimento no sequestro de Marcelinho Carioca.
