De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, a abertura dos polos faz parte do plano de contingência de enfrentamento à dengue, uma vez que a cidade já registrou 11 mil casos da doença este ano, com 360 deles necessitando de internação. Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde e terão equipes de atendimento formadas por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
O objetivo é que esses polos realizem desde a coleta de sangue para a confirmação do diagnóstico até a internação de pacientes com quadros mais graves. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, foram separados 20 leitos exclusivos para a internação de pacientes com dengue e outras arboviroses.
Além dos polos, a Secretaria Municipal de Saúde também utilizará os 150 centros de hidratação que foram montados no final do ano passado para o atendimento devido aos efeitos do calor. Esses centros serão usados na assistência às pessoas com dengue, garantindo um atendimento adequado e o tratamento precoce da doença.
O secretário Daniel Soranz orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica caso comecem a sentir os sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. E ressalta que o tratamento precoce faz toda a diferença na redução do número de casos graves e de óbitos por dengue.
A cidade do Rio de Janeiro entrou em situação de emergência devido à doença, e o plano de contingência busca reduzir o impacto do surto através da abertura dos polos de atendimento, garantindo uma resposta eficaz e rápida diante do aumento dos casos de dengue na região.