Uma das mudanças importantes que ocorreram no início deste ano foi a desfiliação do senador Randolfe Rodrigues da Rede. Embora ele tenha anunciado a saída do partido no ano passado, a mudança foi formalizada somente em janeiro. Além disso, ocorreram alterações nas filiações partidárias de alguns senadores. Alessandro Vieira foi do PSDB para o MDB; Zequinha Marinho do PL para o Podemos; Eduardo Girão do Podemos para o Novo; Rodrigo Cunha do União para o Podemos; e a senadora Soraya Thronicke migrou do União para o Podemos.
Outras mudanças não resultaram de mudanças partidárias, mas de substituições relacionadas ao titular do mandato. A socióloga Jussara Lima assumiu o mandato do senador Wellington Dias em razão da nomeação do titular para o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Além disso, o senador Marcos Rogério retomou o mandato após licença superior a 120 dias, ocupado durante sua ausência pelo Dr. Samuel Araújo, primeiro suplente pelo mesmo partido.
Dois dos partidos representados no Senado fazem parte de federações partidárias, que são alianças nacionais com duração mínima de quatro anos. O PT está em federação partidária com o PCdoB e o PV. O PSDB está em federação partidária com o Cidadania. Nenhuma dessas federações, porém, possui representantes de mais do que um partido que as compõem.
Essas mudanças são ilustradas no gráfico abaixo, que apresenta a correlação de forças entre as diferentes legendas no Senado. Este panorama político reflete as alterações no cenário partidário que impactaram a representação no Senado, mostrando a dinâmica das filiações e as relações entre as legendas. Esta realidade política é importante para compreender as alianças e articulações que ocorrem no ambiente legislativo.