Os principais cortes ocorreram nas emendas propostas pelas comissões de Turismo, Minas e Energia, Trabalho e de Desenvolvimento Urbano. A comissão de Desenvolvimento Urbano foi a mais afetada, tendo um veto de R$ 1,38 bilhão, reduzindo drasticamente os recursos previamente aprovados. Somente quatro comissões não tiveram nenhuma emenda vetada, sendo elas: Saúde, Educação, Amazônia e Cultura.
Os vetos serão analisados em sessão conjunta pelos deputados e senadores, que terão a opção de derrubá-los e assim restaurar os valores apresentados pelas comissões. O Congresso Nacional retoma suas atividades na próxima semana, após o recesso constitucional de fim de ano.
Caso os vetos sejam mantidos, o governo precisará de autorização legislativa para direcionar os R$ 5,6 bilhões para áreas de seu interesse. Isso deverá ser feito por meio de projeto de crédito adicional, enviado à Comissão Mista de Orçamento do Congresso.
As consultorias de Orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado divulgaram que esta ação do governo vai precisar de análise e aprovação por parte do Congresso, mesmo com os vetos mantidos. Esta análise se dará devido ao redirecionamento dos valores originais pelo Congresso para as emendas.