Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo pediu o afastamento imediato dos policiais militares apontados como autores do crime e que a Corregedoria adote medidas. Segundo a Ouvidoria, a solicitação foi feita após tomar conhecimento do caso pela imprensa, e também oficiou a Polícia Judiciária, solicitando mais detalhes, incluindo os laudos periciais.
Além disso, a vítima engravidou após o estupro e, quatro meses depois da agressão, descobriu a gravidez em dezembro. Decidindo realizar um aborto, uma das exigências do hospital foi a apresentação do boletim de ocorrência. O advogado da vítima esclareceu que a rede no Sistema Único de Saúde (SUS) que realiza esse tipo de procedimento não pode exigir o documento, bastando a palavra da vítima. A vítima precisou procurar um segundo hospital, pois a gravidez já havia passado de 20 semanas e o primeiro hospital orientou a procurar outra unidade.
Na quinta-feira, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que a Polícia Civil está apurando o caso e que, diante da gravidade da denúncia, a Polícia Militar instaurou uma sindicância para investigar a participação de agentes da corporação no crime notificado.
Estes fatos preocupantes revelam a gravidade da situação e a necessidade de uma apuração rigorosa por parte das autoridades competentes. Além disso, é necessário que medidas efetivas sejam tomadas para garantir a segurança e a integridade da vítima e para evitar que casos como este voltem a acontecer. A sociedade aguarda por justiça e por respostas claras em relação a este caso chocante de violência e abuso de poder por parte de agentes de segurança.