Em comunicado à imprensa, o MEC admitiu que houve uma divulgação indevida de resultados provisórios, ainda não homologados, durante 25 minutos do dia 30 de janeiro. A ocorrência está sendo rigorosamente apurada, afirmou a pasta. O MEC assegurou que o sistema é seguro e que os resultados oficiais não serão alterados.
Os candidatos que não foram selecionados na chamada regular têm a opção de entrar na lista de espera até o dia 7 de fevereiro. Segundo o Ministério, os estudantes precisam manifestar interesse para participar da lista.
A divulgação indevida gerou frustração em muitos estudantes em todo o país. Alguns deles relataram ter visto seus nomes na lista de aprovados antes do anúncio oficial, apenas para descobrirem no dia seguinte que não estavam mais na lista. A situação foi descrita como o fim de um sonho e causou episódios de ansiedade em alguns estudantes.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) criou uma página para receber as queixas e mapear o número de casos. Segundo a diretora de Universidades da UNE, Clara Maria, a instituição pretende pedir esclarecimentos ao MEC e tomar providências futuras, incluindo ações judiciais.
A divulgação oficial dos resultados do Sisu foi adiada para o dia 31 de janeiro devido a problemas técnicos no sistema. A lista final dos selecionados foi publicada naquela data, mas muitos candidatos que haviam visto seus nomes anteriormente relataram que não estavam mais na lista.
O Sisu é um sistema eletrônico gerido pelo MEC para as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior em todo o país. Mais de 2 milhões de estudantes disputam 264.360 vagas em 6.827 cursos de graduação, distribuídos em 127 instituições de educação superior participantes do programa.
Os candidatos selecionados na primeira chamada já podem fazer suas matrículas a partir de hoje, 2 de fevereiro.