Haddad acrescentou que a previsão do Banco Central brasileiro para novos cortes da Taxa Selic poderá mudar para melhor, caso haja redução das taxas no exterior. Ele ressaltou que são apenas especulações e que é preciso avaliar as condições antes de tomar qualquer decisão.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá nesta quarta-feira (31) para decidir o futuro da Taxa Selic, que atualmente está em 11,75% ao ano. A expectativa de grande parte das instituições financeiras é que o Copom promova três reduções até maio e, a partir daí, decida a evolução dos juros no Brasil.
Além disso, o ministro comentou sobre o aumento da Dívida Pública Federal, que encerrou 2023 em R$ 6,52 trilhões, um acréscimo de cerca de R$ 500 bilhões em relação ao ano anterior. Haddad explicou que parte desse aumento se deve a pagamentos de precatórios herdados do governo anterior e a ajuda financeira a estados para compensar a redução do imposto estadual sobre os combustíveis.
O governo ainda espera fechar 2024 com crescimento da economia acima de 2%, de acordo com Haddad. Ele se mostrou confiante de que o país encerrará o ano com um desempenho melhor do que as previsões iniciais. O ministro destacou que o governo está tomando medidas para melhorar o ambiente de negócios e impulsionar o crescimento econômico, como o Novo Marco de Garantias, sancionado em outubro do ano passado, que tem o potencial de mudar o padrão de crédito no país. Não foram dados detalhes sobre os números, mas Haddad afirmou que os dados preliminares da economia em janeiro estão “bastante razoáveis”, o que reforça a confiança em um desempenho acima das expectativas para este ano.