Trindade enfatizou que, apesar da importância da vacina, o quantitativo disponível não é suficiente para imunizar toda a população afetada pela dengue no país. Com apenas seis milhões de doses disponíveis, apenas três milhões de pessoas poderiam ser imunizadas, já que o esquema de vacinação completo requer duas doses.
A ministra ressaltou que, diante da situação atual, o controle dos focos de dengue e o cuidado com os pacientes que contraem a doença são medidas mais urgentes. A vacinação seguirá critérios de prioridade estabelecidos em parceria com estados e municípios, priorizando grupos mais vulneráveis, como a população idosa.
Trindade deixou claro que a vacina é um instrumento importante, mas não é a única solução para a crise atual. Ela afirmou que a vacinação não é o de maior impacto neste momento e que, por esse motivo, o Ministério da Saúde não poderia apontar a vacina como a solução definitiva.
A ministra enfatizou que a vacina contra a dengue é um importante avanço no combate à doença, que já é um problema de saúde pública há quase 40 anos no país. No entanto, é essencial adotar outras medidas de controle e prevenção enquanto a vacinação é realizada seguindo os critérios de prioridade estabelecidos.
Diante da limitação de doses, a mensagem da ministra é clara: a vacina é uma ferramenta de esperança, mas não será capaz de resolver sozinha a crise atual da dengue no Brasil. Conforme o país busca enfrentar essa situação desafiadora, medidas de controle de focos e cuidados com os pacientes continuam sendo fundamentais. A vacinação contra a dengue é um passo importante, mas apenas parte da estratégia para lidar com a epidemia.