Durante a discussão, os familiares apontaram a mudança na competência para julgar os acusados pelo rompimento da barragem da Vale como uma violação de direitos. A presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos do Rompimento da Barragem Mina Córrego Feijão Brumadinho, Andresa Rodrigues, expressou a sua indignação perante a situação, destacando que os processos retornaram à fase inicial, o que acarretará em um atraso na punição dos responsáveis pela tragédia.
A falta de avanços significativos no processo de responsabilização e punição dos envolvidos no desastre de Brumadinho tem gerado uma grande frustração e decepção entre os familiares das vítimas, que clamam por justiça e por respostas concretas. A sensação de impunidade e a demora na condução do processo têm agravado ainda mais o sofrimento e a dor daqueles que perderam seus entes queridos de forma tão trágica e evitável.
Além disso, a lentidão no avanço das investigações e no processo judicial tem impactos diretos na recuperação da região atingida e na reparação dos danos causados. A demora em responsabilizar e punir os envolvidos também contribui para a perpetuação da insegurança e do medo entre as comunidades afetadas. A busca por respostas e por medidas efetivas para evitar que tragédias como a de Brumadinho se repitam no futuro permanece urgente e necessária.
Diante deste cenário, é crucial que as autoridades competentes reavaliem a condução do processo de responsabilização dos envolvidos no desastre e priorizem a celeridade e a transparência em todas as etapas. A garantia de justiça e de reparação às vítimas deve ser uma prioridade absoluta, a fim de promover um mínimo de alívio e conforto para aqueles que ainda sofrem com as marcas dessa tragédia.