O Itamaraty também reforçou a importância da imediata liberação dos cerca de 130 reféns que permanecem em poder do grupo Hamas, e defendeu a solução de dois Estados, alegando que o Brasil reitera a defesa de um Estado palestino economicamente viável convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas, que incluem a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital.
A CIJ determinou que Israel permita a chegada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza e evite que suas forças cometam genocídio. Contudo, a corte não se pronunciou diretamente sobre a acusação principal do processo, sobre a população da Faixa de Gaza sofrer genocídio, alegando que processos de genocídio são complexos e que uma decisão definitiva leva anos.
Essa determinação da CIJ é a mais recente reviravolta em um conflito de longa data entre Israel e Palestina, que já dura décadas. A situação na Faixa de Gaza é especialmente preocupante, com milhares de palestinos sofrendo com a falta de recursos e enfrentando condições desumanas devido à tensão contínua na região.
O governo brasileiro, através do Ministério das Relações Exteriores, tem buscado ativamente uma solução para o conflito, defendendo a necessidade de medidas que garantam a segurança e os direitos do povo palestino. A decisão da CIJ é vista como um passo positivo nesse sentido, e espera-se que Israel cumpra as determinações do tribunal para aliviar o sofrimento da população da Faixa de Gaza.
Enquanto isso, a comunidade internacional continua a acompanhar de perto a situação, esperando que haja um avanço significativo rumo a uma resolução pacífica e duradoura para o conflito entre Israel e Palestina.