As autoridades policiais relataram que receberam informações sobre o envolvimento de Leônidas no crime. Após diligências, ele confessou ter ajudado na fuga dos adolescentes investigados pelo roubo que resultou na morte do motorista. Após considerar a gravidade do delito, a necessidade de preservar a credibilidade das instituições e a prisão preventiva para garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal, o juiz decretou a prisão.
Além disso, o juiz determinou a realização de exame de corpo de delito e reconhecimento pessoal do acusado assim que efetuada a prisão, visando assegurar a efetividade do cumprimento da decisão judicial. O Ministério Público Estadual apresentou uma Representação fundamentando a prisão preventiva com base nos elementos colhidos durante a investigação policial.
Entretanto, após determinação da juíza Criminal Plantonista, Maria da Conceição Privado Rêgo, Leônidas foi colocado em liberdade. De acordo com a magistrada, não foram constatados os requisitos do artigo 302 do Código Penal, que definem os tipos de flagrante. Além disso, a juíza ressaltou que não existem registros criminais ou processos para apuração de ato infracional anteriores em desfavor de Leônidas, e que ele não estava na cena do crime.
O Ministério Público do Maranhão requereu a prisão preventiva de Leônidas após sua soltura, argumentando a necessidade de garantir a ordem pública diante da gravidade do crime e da suposta periculosidade do acusado. As investigações revelaram indícios suficientes de autoria e prova da materialidade do delito.
O crime em questão ocorreu na noite de segunda-feira, quando dois suspeitos entraram no ônibus da linha Vila São José/Rodoviária e anunciaram um assalto. Após subtrair os objetos dos passageiros e a renda do coletivo, os criminosos pediram para o motorista abrir a porta. Nervoso, o motorista demorou para cumprir a ordem e acabou sendo baleado na cabeça.
As imagens de câmeras de segurança mostraram o ônibus seguindo em direção à contramão após o ocorrido. O motorista não resistiu aos ferimentos e os assaltantes fugiram, sendo apreendidos na terça-feira juntamente com o suspeito de ajudá-los na fuga. O trio confessou o crime, segundo a polícia.
Em meio a essas reviravoltas, o caso continua em investigação e a justiça segue trabalhando para esclarecer os fatos e garantir que a verdade prevaleça.
Com a liberação de Leônidas e o pedido de prisão preventiva pelo Ministério Público, o desfecho desse caso complexo ainda está longe de ser definido. O desenrolar dos acontecimentos continuará despertando o interesse da população e das autoridades, à medida que buscam a justiça e a segurança para a sociedade.