De acordo com Loureiro, mais de 12 mil pequenas e médias empresas já demonstraram interesse de ingressar no ambiente livre em 2024, com estimativas de que o número total de aderentes possa aumentar em até 50% apenas este ano. Atualmente, existem 38 mil unidades consumidoras no segmento livre, o que evidencia o potencial de crescimento deste mercado.
Para aderir ao mercado livre de energia, os consumidores deverão escolher um comercializador varejista habilitado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, com mais de 100 agentes varejistas já habilitados. Dessa forma, as empresas continuam vinculadas às distribuidoras, que são responsáveis pela rede por onde a energia passa, mas têm a liberdade de escolher o fornecedor, o tempo de contrato, o preço e o tipo de energia, inclusive optando por fontes de energias renováveis.
Segundo Dante Beneveni, CEO da Urca Trading, há a possibilidade de redução de custos em até três faturas por ano ao ingressar no mercado livre de energia, além de outras vantagens como o poder de escolha, possibilidade de ter mais opções de fornecedor e produtos, como a diversificação de energia com novos produtos.
A medida deve beneficiar indústrias e serviços de pequeno e médio porte, como supermercados, padarias, redes de postos de combustíveis e outros negócios que estejam no grupo A de consumo. A abertura desse mercado sinaliza um novo cenário para o setor elétrico, com a perspectiva de maior competitividade e diversificação de produtos e fornecedores.
