O assessor jurídico e ex-presidente do Sindicato dos Rodoviários, José Rodrigues da Silva, destacou que as viagens seriam retomadas e que os ônibus voltariam a circular até o início da tarde. No entanto, ressaltou que a orientação para a categoria era recolher os veículos até as garagens como forma de protesto e luto pela morte do companheiro de trabalho.
Durante a manifestação, José Rodrigues da Silva afirmou: “Não retornaremos a rodar até que a polícia, o secretário de segurança apresentem as pessoas que cometeram esse crime contra o nosso companheiro. Até o meio-dia, estaremos aqui, nas ruas, parados. A partir do meio-dia, os usuários podem pegar os ônibus e aqueles que passarem em suas rotas podem ir. Mas os carros, daqui, se dirigirão até as suas garagens. Todos, sem exceção”.
A paralisação dos ônibus gerou transtornos para a população que dependia do transporte público na região central de São Luís. Motoristas e passageiros precisaram buscar alternativas para se deslocar, o que resultou em congestionamentos e superlotação nos locais onde as pessoas aguardavam por ônibus.
A morte de Francisco Vale Silva trouxe à tona, mais uma vez, a preocupação com a segurança no transporte público da capital maranhense. Autoridades e entidades representativas dos rodoviários têm pressionado o poder público para adoção de medidas que garantam a segurança dos trabalhadores e usuários do transporte coletivo.
Neste contexto, a paralisação dos ônibus representa não apenas um protesto pela morte de Francisco, mas também um alerta para a necessidade de ações efetivas por parte das autoridades responsáveis pela segurança pública e da gestão do transporte urbano. A população aguarda uma resposta concreta por parte da polícia e do poder público para garantir a segurança no setor de transporte.