A Polícia Civil confirmou que o caso foi registrado na 5ª Delegacia de Polícia (Mem de Sá) e informou que os envolvidos foram ouvidos, enquanto os agentes continuam em busca de testemunhas e imagens das câmeras de segurança da região. De acordo com a vítima, ela e sua irmã, também transexual, e uma mulher cisgênero foram agredidas verbalmente com comentários transfóbicos antes de serem fisicamente agredidas. Elas relataram ter sido jogadas ao chão e chutadas em todo o corpo, cabeça e rosto.
Após tentarem deixar o local, as vítimas afirmam que foram impedidas e alvo de mais agressões dentro de um táxi. Posteriormente, conseguiram sair e procurar ajuda policial. A vítima desabafou, destacando que, como mulheres trans, precisam sobreviver às estatísticas que indicam que o Brasil é o 14º país que mais mata pessoas trans, mas ressaltou sua resiliência.
Por outro lado, o Casarão do Firmino alegou que, após o encerramento do evento, um grupo iniciou um confronto do lado de fora, atirando garrafas em direção aos funcionários do local e ferindo dois seguranças, que foram socorridos e passaram por exames médicos. O estabelecimento também afirmou que o mesmo grupo se envolveu em brigas com ambulantes na rua e com um motorista de aplicativo que estava registrando o tumulto com seu celular.
O Casarão do Firmino reiterou que é um espaço de resistência, alegria e amor, repudiando qualquer forma de violência e desmentindo qualquer mentira criada para encobrir os verdadeiros provocadores da confusão. A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer todos os fatos relacionados ao incidente.