De acordo com as coordenadas exatas do tremor, o epicentro aponta para uma área isolada em Ipixuna, no estado do Amazonas, e não em Tarauacá, como inicialmente divulgado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos. Até o momento, não há registros de danos causados pelo tremor, que ocorreu a 614,5 quilômetros de profundidade, o que permitiu a dissipação da energia. Segundo os geólogos, abalos sísmicos nessa profundidade dificilmente são sentidos pela população.
Vale ressaltar que em 7 de junho de 2022, Tarauacá, no noroeste do Acre, já havia registrado um abalo de 6,5 graus, o segundo maior tremor da história do país, sem deixar vítimas ou danos materiais. A região próxima da Cordilheira dos Andes, conhecida por sua alta atividade sísmica, já registrou cerca de 96 abalos sísmicos nos últimos 45 anos, porém nenhum deles causou consequências graves.
Até o momento, os governos do Acre e do Amazonas, assim como as prefeituras de Tarauacá e Ipixuna, não se manifestaram sobre o ocorrido. Antes das ocorrências no município acriano, o maior abalo sísmico da história do Brasil tinha sido registrado na região da Serra do Tombador, em Mato Grosso, em 31 de janeiro de 1955, com 6,2 graus na Escala Richter.
É importante ressaltar que o texto foi atualizado para inclusão de informações mais recentes sobre a localização do tremor nesta região brasileira com alta atividade sísmica.