De acordo com o MDS, no ano passado o Bolsa Família teve o maior volume de recursos desde a criação do programa, em 2003, com uma média mensal de R$ 14,1 bilhões, contra R$ 7,8 bilhões em 2022. O valor médio repassado às famílias foi de R$ 670,36 por mês em 2023, o maior patamar já alcançado.
Além disso, em janeiro o Benefício Primeira Infância, adicional de R$ 150 para cada criança de zero a seis anos, alcança 9,57 milhões de crianças, com um repasse de R$ 1,36 bilhão. Também estão sendo destinados R$ 19,4 milhões para 406,7 mil gestantes, R$ 23 milhões para 486,3 mil nutrizes e R$ 703 milhões para 15,25 milhões de crianças e adolescentes de sete a 18 anos incompletos, cada integrante desses grupos recebe um adicional de R$ 50.
Uma novidade do programa implementada a partir deste ano é que as pessoas contempladas pelo Bolsa Família não terão mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi definida pela Lei 14.601/2023.
O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).
Portanto, o Bolsa Família continua sendo um programa fundamental para garantir a segurança financeira de milhões de famílias em todo o país, e as mudanças implementadas neste início de ano visam melhorar ainda mais a assistência oferecida aos beneficiários. Este é um importante passo do governo federal para combater a pobreza e promover a inclusão social.