Esses resultados positivos representam um avanço significativo no controle e na prevenção da febre aftosa no Estado, refletindo o comprometimento dos criadores e da equipe gestora nacional do Plano Estratégico de Vigilância para Febre Aftosa. Essa conquista coloca o Maranhão em uma posição favorável para a possível retirada da vacinação no segundo semestre deste ano, uma vez que o sucesso na imunização é um dos requisitos para que o estado conquiste o status sanitário de zona livre de aftosa sem vacinação.
De acordo com os dados do Sistema de Gestão Agropecuária do Maranhão (Sigama), o Estado contabilizou um total de 4.488.760 cabeças de rebanho bovino e bubalino de 0 a 2 anos para serem vacinados. Durante a segunda etapa da campanha, 4.258.239 animais foram vacinados em 94.529 propriedades rurais do Maranhão. Além disso, o Estado também alcançou o índice de 90,01% das propriedades que imunizaram seus animais, o que demonstra a adesão e o comprometimento dos criadores com a vacinação.
Este sucesso na vacinação também se reflete nas diferentes Unidades Regionais (URs) da Aged-MA, onde os índices alcançados variam de 87,06% em Santa Inês a 98,73% em Imperatriz. Destaca-se também o desempenho das URs de Itapecuru, São Luís e Imperatriz, que atingiram os melhores índices de propriedades rurais que ultrapassaram a meta estabelecida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Esses resultados representam um passo importante na busca pela erradicação da febre aftosa e na busca pelo status de zona livre de aftosa sem vacinação, um objetivo que demonstra o comprometimento do Estado do Maranhão com a sanidade de seu rebanho e com o desenvolvimento sustentável da agropecuária. Este é um importante marco na história da pecuária maranhense e um reflexo do esforço conjunto dos criadores, das autoridades e dos órgãos de defesa agropecuária.