Para acompanhar de perto o cenário, a secretaria afirmou que está monitorando a situação por meio do Centro de Inteligência Epidemiológica (CIE) e reforçando as ações de combate ao vetor. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, destacou que a maioria dos focos do Aedes aegypti é encontrada dentro do ambiente domiciliar, ressaltando a importância da contribuição da população para evitar a proliferação do mosquito.
As equipes de Vigilância em Saúde têm intensificado as medidas de prevenção e controle do vetor da dengue, conforme previsto no Plano Verão. Em 2023, mais de 11 milhões de imóveis foram inspecionados e mais de 2 milhões de recipientes que poderiam servir de criadouros foram tratados ou eliminados. Neste ano, 64 mil imóveis já foram vistoriados, e a Secretaria de Saúde tem fortalecido a atuação nas áreas mais afetadas pela doença.
Além disso, o CIE tem empregado diversas medidas de monitoramento, como o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) e o uso de ovitrampas, que são armadilhas para mosquitos estrategicamente distribuídas pela cidade. A secretaria também tem promovido ações educativas e de mobilização social para orientar a população sobre as medidas de prevenção de arboviroses urbanas.
Dentre as recomendações para a população, estão evitar água parada em recipientes como vasos de plantas, pneus velhos, tonéis d’água, piscinas, garrafas e vasilhames, limpar periodicamente locais propícios para o acúmulo de água e, em caso de necessidade, solicitar vistoria de possíveis focos pela Central 1746.
Assim, diante do cenário de aumento de casos de dengue e das condições favoráveis para a proliferação do Aedes aegypti, a população é instada a adotar medidas preventivas e colaborar com as ações de vigilância e controle promovidas pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.