Inspirada na Alianza Net Zero Mar, formada por portos espanhóis, a proposta busca criar um espaço de diálogo e colaboração entre os diferentes atores do setor, com o intuito de compartilhar experiências, desenvolver projetos e propor políticas públicas que contribuam para a descarbonização.
A gerente de Meio Ambiente do Porto do Itaqui, Luane Lemos, ressaltou que a expectativa é criar um espaço democrático para a troca de informações e experiências, visando ajudar o setor portuário a se preparar para um dos maiores desafios da atualidade: as mudanças climáticas.
A primeira reunião para alinhamento sobre a criação da aliança contou com a participação de mais de 35 representantes de portos, associações, empresas, terminais, sindicatos, órgãos públicos, startups e outros interessados.
O presidente do Porto do Itaqui, Gilberto Lins, enfatizou as oportunidades atuais, considerando que o Brasil sediará a COP30 e a possibilidade de atração de investimentos e políticas públicas voltadas para o tema. Ele também destacou que o Porto do Itaqui será o primeiro porto público brasileiro a implantar um planisfério de descarbonização até novembro deste ano.
A aliança para a descarbonização de portos brasileiros representa um importante passo para o setor portuário no enfrentamento às mudanças climáticas. Além disso, pretende promover a cooperação e a troca de experiências para a redução de emissões de gases de efeito estufa.
Portanto, a criação dessa aliança demonstra o compromisso do Porto do Itaqui e de outros portos brasileiros com a sustentabilidade e o combate às mudanças climáticas, estabelecendo um importante marco para a promoção de práticas mais sustentáveis no setor.