O Sinal afirmou que a paralisação pode resultar em um “apagão” em todos os serviços do banco, prejudicando o atendimento ao mercado e ao público, incluindo o cancelamento de reuniões, manutenção em sistemas e atraso na divulgação de informações. Além disso, a manutenção do PIX e a conclusão de projetos em curso, como o da moeda digital, o Drex, poderiam ser afetadas.
Os servidores reivindicam reajuste nas tabelas remuneratórias, retribuição por produtividade, exigência de nível superior para o cargo de técnico, mudança no cargo de analista para auditor, entre outros pontos. O sindicato também destacou a preocupação com a falta de diálogo e o alegado açodamento autoritário do presidente do BC, Roberto Campos Neto, na abordagem de questões relevantes, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Independência do Banco Central.
A próxima etapa da paralisação, segundo o Sinal, será a entrega dos cargos comissionados de chefia, caso as negociações com o governo não avancem. A entrega efetiva é prevista para a primeira quinzena de fevereiro. O sindicato ressaltou a importância do Banco Central para a estabilidade econômica do país e apelou ao governo para considerar equitativamente todas as carreiras estratégicas.
Diante da greve, a Agência Brasil procurou o Banco Central para saber o posicionamento da instituição. No entanto, a assessoria do BC informou que o banco não irá se pronunciar sobre o assunto.
É importante ressaltar a relevância do Banco Central para a economia do país e o impacto que a paralisação dos servidores pode gerar. Espera-se que o governo e o sindicato dos servidores cheguem a um acordo que atenda às demandas dos funcionários, garantindo a qualidade e a continuidade dos serviços prestados pelo Banco Central.