O vereador Willame Chaves foi flagrado nas imagens utilizando uma esmerilhadeira para abrir o cadeado e a porta do prédio, permitindo a entrada de outros parlamentares para realizar a sessão. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra claramente o momento em que o arrombamento acontece, gerando grande repercussão na cidade.
De acordo com o vereador Chaves, a ata do dia 8 de dezembro teria desaparecido, em meio a uma votação sobre o novo valor da Lei Orçamentária Anual (LOA) solicitada pelo prefeito. A proposta inicial de R$ 49 milhões foi rejeitada pela maioria, fixando-se em R$ 44 milhões. Os vereadores de oposição afirmam que a ata não foi feita nem assinada, alegando que o livro de atas teria sido supostamente escondido dentro de um fogão.
Além disso, houve a alegação de que a única chave do prédio estaria sob posse do presidente da Câmara, Bismarque de Moura. No entanto, ao chegarem ao local marcado para a reunião extraordinária, os vereadores encontraram a Câmara fechada.
Essa não é a primeira vez que episódios controversos acontecem na Câmara Municipal de Marajá do Sena. Em dezembro, o vereador Antônio Pereira quebrou o cadeado para realizar uma reunião dentro do prédio fechado, gerando tumulto e discordância entre os parlamentares.
Por sua vez, Bismarque de Moura, presidente da Câmara, explicou sobre uma comissão eleita para lidar com questões durante o recesso, disponível apenas no período da tarde, e ressaltou que a convocação da reunião extraordinária é prerrogativa da presidência, alegando que isso não ocorreu.
O Departamento Jurídico da Câmara declarou a inviabilidade da sessão, enquanto o presidente da casa busca medidas legais junto ao Ministério Público do Maranhão para investigar os crimes de dano ao patrimônio e usurpação de função pública. A situação envolvendo a Câmara Municipal de Marajá do Sena continua gerando repercussão e aguarda-se o desenrolar dos acontecimentos nas próximas semanas.