De acordo com a Defesa Civil do estado, a quantidade de chuva nas 12 horas anteriores variou de 97 mm a 44 mm, com destaque para os municípios de Mogi das Cruzes, São Paulo, Francisco Morato, Jundiaí, Franco da Rocha e Salto de Pirapora. No Aeroporto de Congonhas, rajadas de vento atingiram 75 km/h. Essas condições climáticas resultaram em cerca de 200 chamados para a retirada de árvores na capital paulista, incluindo duas ocorrências em que veículos ficaram bloqueados. Também houve danos na estação Aeroporto-Guarulhos, onde parte do telhado foi arrancada pelo vento, afetando os trens da Linha 13-Jade da CPTM.
A empresa de energia Enel também enfrentou desafios, com aproximadamente 70% dos clientes sem energia devido à queda de árvores e galhos na rede elétrica. Os bairros mais prejudicados na capital paulista foram Moema, Vila Nova Conceição, Jardim Paulista, Planalto Paulista, Jabaquara, Vila Mariana, Pedreira, Pirituba, Centro e Itaquera. A empresa afirmou que cerca de 800 equipes estão trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia para todos os clientes afetados.
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também agiu rapidamente para lidar com os estragos causados pelo temporal, com equipes de manutenção trabalhando durante a madrugada para garantir a segurança dos passageiros na estação Aeroporto-Guarulhos. A CPTM informou que o próximo passo é o planejamento para a recuperação do local a fim de normalizar as operações o mais rápido possível.
Neste contexto, a defesa civil de São Paulo e outras autoridades da região estão em alerta para as possíveis consequências das chuvas intensas e fortes ventos, buscando respostas eficazes e rápidas para lidar com os danos e assegurar a segurança da população afetada.