De acordo com os dados, 768,1 mil empregos foram gerados por sistemas de geração própria de energia, enquanto 344,2 mil foram criados em grandes usinas. A combinação de tecnologias como o armazenamento e o hidrogênio verde tem impulsionado o desenvolvimento sustentável e a geração de milhares de novos empregos verdes, como afirmou Ronaldo Koloszuk, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
No final de 2022, o Brasil foi classificado como o quarto país com maior geração de empregos no setor de energia solar, de acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). O estudo da IRENA, divulgado no mês de setembro, levou em consideração dados do ano completo de 2022 de diversos países do mundo.
Os números revelaram que o Brasil somou mais de 214 mil trabalhadores atuando no mercado fotovoltaico em 2022, ficando atrás somente da China, Índia e Estados Unidos, que acumularam no período 2,76 milhões, 281,4 mil e 264 mil empregos, respectivamente.
Esses dados ressaltam a importância do segmento de energia solar para a economia brasileira, mostrando seu potencial para gerar empregos e impulsionar o crescimento do país. Além disso, a crescente demanda por energias renováveis demonstra uma mudança de paradigma em relação à matriz energética, com a busca por fontes mais limpas e sustentáveis.
É possível afirmar que o setor de energia solar é uma importante fonte de emprego e de desenvolvimento econômico no Brasil, e esse cenário tende a se fortalecer à medida que novas tecnologias e inovações são incorporadas, impulsionando o mercado e a geração de empregos verdes.