A aeronave decolou da capital paulista no último dia do ano com destino a Ilhabela, porém, nunca chegou ao seu local de destino. Além do piloto Cassiano Tete Teodoro, estavam a bordo Luciana Rodzewics, de 45 anos; sua filha, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos; e Rafael Torres, um amigo da família. O último contato com a torre de controle foi registrado às 15h10 do último domingo, enquanto sobrevoava a cidade de Caraguatatuba. A Polícia Militar também tem colaborado nas buscas.
A FAB tem utilizado a aeronave SC-105 Amazonas, do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, que conta com um radar capaz de procurar sobre terra ou mar com alcance de até 360 quilômetros. Além disso, a aeronave possui um sistema de comunicação via satélite e um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho.
O tenente-coronel Emanuel Patricio Beserra Garioli, comandante do esquadrão, informou que não é possível determinar o tempo que as buscas levarão. “Não temos uma data definida para o término da busca, até porque cada busca tem uma particularidade. Nossas equipes estão focadas, treinadas e motivadas para encontrar o alvo da busca o mais rápido possível”, disse ele.
O desafio das operações de salvamento é a vastidão da área de buscas, que totaliza cinco mil quilômetros quadrados. Até o momento, a aeronave continua desaparecida, e as autoridades seguem empenhadas em localizá-la e oferecer respostas às famílias das vítimas. A esperança é de que, em breve, haja alguma notícia que possa trazer alívio para todos os envolvidos.