Recentemente, um policial foi esfaqueado e amarrado por manifestantes durante um protesto feito por moradores da Comunidade Vilela, como resultado de um conflito de terra. As tensões aumentaram quando uma família alegou ser dona da área, embora um fazendeiro tenha surgido em 2008, declarando ser o legítimo proprietário. Os moradores fecharam a rodovia para reivindicar a manutenção da posse das terras e exigir o fim das ameaças que estavam recebendo, intensificando a tensão na cidade.
Antônio e Ailson estavam trabalhando como vigilantes particulares em uma fazenda pertencente à Comunidade Vilela, quando desapareceram na última terça-feira, após saírem de moto para realizar rondas na área. Seus corpos foram encontrados por moradores locais um dia depois, exibindo sinais de violência. Além disso, a moto utilizada pelos vigilantes também foi localizada próxima aos corpos das vítimas.
De acordo com a polícia, os homens foram assassinados a tiros, provavelmente com armas de grosso calibre. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de São Luís, para serem periciados e, assim, contribuir com a investigação em andamento.
O homicídio dos vigilantes Antônio Wilson da Silva Santos e Ailson da Paixão Torres chocou a comunidade local e reforçou a preocupação em relação aos conflitos agrários na região, que têm resultado em situações de violência extrema. As autoridades continuam lutando para solucionar esse caso e, ao mesmo tempo, buscar uma resolução para as disputas territoriais que assolam a comunidade de Junco do Maranhão.
