Segundo Daniela, seu marido havia feito uma consulta de rotina com o cardiologista há apenas seis meses e todos os exames estavam normais. Ele seguia uma rotina de treinos e dieta rigorosa, incluindo exercícios cardiovasculares em jejum todas as manhãs. Além disso, consumia suplementos comuns entre frequentadores de academia, como whey protein, creatina e compostos pré-treino.
No dia de sua morte, Danilo relatou um mal-estar no estômago e decidiu ir ao hospital sozinho. Foi lá que a equipe médica constatou que o mal-estar era reflexo de seu coração acelerado. A viúva contou que seu marido havia participado de um campeonato de fisiculturismo em 2022, mas optou por não continuar devido aos esforços exigidos pela atividade, especialmente em relação à saúde e à família.
“Ele atuava como personal trainer, não era um fisiculturista. Ele só competiu uma vez, em 2022. Tinha curiosidade de sentir na pele como era a competição que premia o esporte que ele tanto amava. Pegou o quinto lugar entre 15 atletas, saiu satisfeito e decidido a nunca mais competir, porque exigia sacrifícios à saúde e à família que ele não estava disposto a se expor. Ele prezava a família em primeiro lugar”, relatou Daniela.
A morte repentina de Danilo de Campos serve como um lembrete de que problemas cardíacos podem afetar pessoas, mesmo aquelas que aparentemente levam uma vida saudável. Sua história também serve como um aviso sobre os possíveis riscos associados a atividades físicas de alta intensidade e o uso de suplementos. A comunidade de Ponta Grossa se despede de um profissional dedicado e amado, que deixará saudades não apenas entre os familiares, mas também entre seus clientes e amigos.