Responsável pela procura e salvamento de aeronaves e embarcações desaparecidas em todo território nacional, o Pelicano tem atuado incansavelmente na tentativa de localizar o helicóptero desaparecido. Até o momento, a área de buscas totaliza cinco mil metros quadrados e nenhum vestígio da aeronave desaparecida foi avistado.
O helicóptero partiu do Campo de Marte por volta de 13h15 de domingo, com destino a Ilhabela, com um piloto e três passageiros a bordo. Entre os passageiros estavam Luciana Rodzewics, de 45 anos, sua filha Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, e Rafael Torres, um amigo da família que fez o convite para o passeio. O último contato com a torre de controle foi às 15h10 do último domingo (31), quando sobrevoava Caraguatatuba.
Além da Força Aérea Brasileira, a Polícia Militar está auxiliando nas buscas, por meio do Comando de Aviação da PM, com o Águia 24. A busca, no entanto, tem sido prejudicada pelas condições meteorológicas e pelo relevo montanhoso na região.
A aeronave SC-105 Amazonas, que está sendo utilizada nas buscas, é equipada com um radar capaz de procurar sobre terra ou mar, com alcance de até 360 quilômetros. Além disso, um sistema de comunicação via satélite permite o contato com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento, mesmo em voos a baixa altura. A aeronave também conta com um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho, o que permite realizar buscas pelo calor, detectando, por exemplo, uma aeronave encoberta pela vegetação ou uma pessoa no mar.
Enquanto as buscas prosseguem, a esperança de encontrar sobreviventes segue alimentando as equipes de resgate, que não medem esforços para localizar o helicóptero desaparecido e seus ocupantes.