Em um evento com aprovados no último concurso do INSS, o ministro afirmou que “nunca vai acabar a fila. E prestem atenção: quem diz que vai acabar a fila é mentiroso. Todo mês entram 900 mil pedidos, 1 milhão de pedidos novos, então todo mês terão pelo menos 900 mil, 1 milhão de pessoas pedindo e ninguém resolve assim, tem que conferir documento, tem que ser justo”. Essas declarações contrastam com a promessa feita por Lupi durante sua posse, quando prometeu zerar a fila do INSS até o final de 2023.
A meta de reduzir o tempo de espera para um mês contradiz o discurso inicial do ministro, mas Lupi justificou que o alto número de processos abertos todos os meses torna impossível eliminar completamente a fila. Ele também destacou que o tempo de espera já caiu para 45 dias em 2023, em comparação com os 80 a 100 dias registrados no início do ano passado.
Além de reduzir o tempo de espera, o ministro enfatizou que o próximo passo após a diminuição do prazo será a humanização do atendimento do INSS. No entanto, as declarações de Lupi deixam evidente que o país ainda enfrenta desafios significativos no que diz respeito ao atendimento e à agilidade na concessão de benefícios previdenciários.
Diante desse cenário, é fundamental que o governo adote medidas mais eficazes para reestruturar o sistema previdenciário, garantindo um atendimento ágil e justo para os milhões de brasileiros que dependem do INSS para garantir sua aposentadoria. A transparência e a eficiência na gestão do INSS são essenciais para assegurar que os direitos previdenciários dos cidadãos sejam respeitados.