O planejamento para a segurança do evento foi pactuado após a assinatura de um protocolo de ações de segurança no Palácio do Buriti, sede do GDF, em Brasília, entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Governo do Distrito Federal. O ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, afirmou que não há nenhuma informação que gere preocupação maior até o momento, mas todas as providências estão sendo tomadas para garantir um dia de celebração democrática histórica no Brasil.
Além dos 2 mil agentes da Polícia Militar do DF, o plano de segurança prevê o emprego de 250 agentes da Força Nacional que ficarão de prontidão no Ministério da Justiça. A Esplanada ficará fechada no dia 8 de janeiro na altura da Avenida José Sarney, próxima ao Congresso Nacional, e a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, destacou que, mesmo sem ameaça detectada, haverá agentes suficientes para qualquer situação.
O ato marcado para o próximo 8 de janeiro é uma resposta ao último 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro promoveram uma tentativa frustrada de golpe de Estado. A cerimônia contará com a presença dos presidentes do Executivo, Legislativo e Judiciário, governadores, parlamentares, representantes da sociedade civil, ministros e representantes dos tribunais de Justiça e assembleias legislativas.
A segurança para o evento na Esplanada dos Ministérios tem sido alvo de um planejamento conjunto envolvendo os órgãos de segurança do governo federal e do GDF, e o Ministério da Justiça e Segurança Pública ainda fez a entrega de 20 viaturas, armamentos, fardas, drones e outros equipamentos para as forças de segurança do Distrito Federal no âmbito do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania. O investimento feito foi de R$ 3,6 milhões, como parte do Pronasci 2, que tem desenvolvido ações de integração entre as forças de segurança nacionais e estaduais.