Essa deflação vem após três meses consecutivos de altas nos preços. Em outubro, por exemplo, a inflação atingiu 1,07%. Com o resultado de novembro, o IPP acumulou taxas de deflação de 4,89% nos primeiros onze meses de 2023 e de 6,09% nos últimos doze meses.
Dentre as 24 atividades da indústria, treze apresentaram deflação em novembro. Destacam-se as indústrias extrativas (-7,09%), outros produtos químicos (-1,36%) e veículos (-0,12%). No entanto, dez atividades registraram inflação, com destaque para alimentos (0,56%) e refino de petróleo e biocombustíveis (0,83%). Enquanto o setor de borracha e plástico manteve os mesmos preços de outubro.
Dentro das quatro grandes categorias econômicas da indústria, houve deflações de 0,40% em bens de capital, 0,66% em bens intermediários e 0,18% em bens de consumo semi e não duráveis. Já os bens de consumo duráveis tiveram uma inflação de 0,31%.
Vale ressaltar que o IPP é um indicador fundamental para a compreensão da dinâmica dos preços na economia brasileira, impactando diretamente os consumidores e as empresas. Apesar da deflação em novembro, é importante monitorar de perto a evolução dos preços nos próximos meses para entendermos o real impacto disso na economia do país.