Além dos registros, a ferramenta já recebeu 7.005 alertas de usuários envolvendo perda, roubo ou furto de aparelhos. Com o objetivo de agilizar o bloqueio de aparelhos e aplicativos digitais em situações de furto ou roubo, o projeto tem sido amplamente aderido pelas empresas.
Não há um limite estabelecido para o cadastro de números, mas é necessário que eles estejam vinculados ao Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do titular da linha para que o bloqueio seja efetivado. Além disso, os usuários cadastrados no Celular Seguro têm a opção de indicar pessoas de confiança que estarão autorizadas a realizar os bloqueios em caso de perda, roubo ou furto do celular.
A plataforma também oferece a possibilidade de a própria vítima bloquear o aparelho acessando o site por um computador. Os bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas após o registro de perda, roubo ou extravio do celular. As regras para o procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa estão disponíveis nos termos de uso do site e do aplicativo.
A partir de fevereiro, as empresas de telefonia também passarão a efetuar o corte das linhas dos aparelhos celulares em casos de furto, roubo ou extravio.
O Celular Seguro funciona como um botão de emergência que garante o bloqueio ágil do aparelho e dos dispositivos digitais em casos de perda, furto ou roubo do celular. No entanto, é importante ressaltar que a ferramenta não oferece a possibilidade de desbloqueio. Em situações em que o usuário emite um alerta de perda, furto ou roubo, mas recupera o telefone em seguida, será necessário solicitar os acessos entrando em contato com a operadora e os bancos, entre outros.
O Ministério da Justiça alerta para a disseminação de fake news sobre o funcionamento da plataforma, destacando que o governo federal não acessa nenhum dado no telefone do usuário e respeita a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Outro alerta é referente a possíveis golpes, salientando que o registro no sistema deve ser feito por iniciativa do usuário, entrando no site ou baixando o aplicativo, e que o governo federal não envia e-mails ou links para acesso à plataforma.