Outro destaque feminino foi a angolana naturalizada brasileira Felismina Cavela, que conquistou a sexta colocação na corrida, com o melhor desempenho entre as brasileiras. Vivendo no Brasil há 12 anos, Felismina demonstrou sua gratidão pelo país que adotou como seu segundo lar, enfatizando a felicidade em representar o Brasil na competição.
No masculino, o queniano Timothy Kiplagat foi o grande vencedor, completando a prova em 44 minutos e 52 segundos. Kiplagat destacou a São Silvestre como preparação para a maratona de Tóquio, em março de 2024, ressaltando a importância da corrida como teste para a competição futura.
Entre os competidores brasileiros, Johnatas de Oliveira se destacou ao chegar em sexto lugar na corrida, completando o percurso em 46 minutos e 33 segundos. Oliveira havia estabelecido como objetivo subir ao pódio ou estar entre os primeiros colocados na prova.
Além dos atletas profissionais, a São Silvestre também contou com a participação de corredores de diferentes idades e histórias. Luiz Sérgio Jacinto, professor de Educação Física de 54 anos, correu ao lado de sua família e destacou a corrida como um estilo de vida saudável e enriquecedor. Outros participantes, como a comissária de bordo Vitória Alves e a administradora Juliana Araújo, relataram a emoção de participar da corrida pela primeira vez.
A diversidade de histórias e motivações presentes na São Silvestre, tanto entre os atletas profissionais quanto entre os corredores amadores, destaca o caráter inclusivo e inspirador da competição, que se estabeleceu como um marco no calendário esportivo brasileiro. Com a superação, dedicação e alegria dos participantes, a 98ª edição da São Silvestre reforça sua importância como um evento de celebração, desafio e confraternização, encerrando o ano de 2021 de forma memorável para todos os envolvidos.