O “jogo do tigrinho” funciona como um cassino virtual, no qual os participantes buscam combinar três figuras iguais nas fileiras exibidas na tela. Por não ser regulado por casas de apostas tradicionais, ele acaba circulando em vários sites, muitas vezes sob a categoria de “cassino online”. Vale ressaltar que essa prática é ilegal no Brasil, de acordo com a Lei de Contravenções Penais.
A popularidade do jogo no país atraiu a atenção das autoridades, levando a ações policiais em algumas regiões. Por exemplo, no Maranhão, a Polícia Civil iniciou uma operação para investigar um esquema criminoso relacionado ao “Fortune Tiger”. Dois influenciadores digitais, Skarlete Mello e Erick Costa, que divulgaram o jogo, foram presos. Skarlete também foi acusada de liderar uma organização criminosa.
Além do “jogo do tigrinho”, há outros jogos online que têm causado prejuízos significativos para os jogadores. Jogos como Spaceman, Aviator, JetX e Mines atraem participantes com a promessa de altos retornos, mas muitas vezes terminam em frustração. As reclamações frequentes incluem a perda constante, mesmo em situações que parecem favoráveis ao jogador, levantando suspeitas sobre a justiça dos jogos.
Enquanto isso, em Brasília, o Senado está discutindo a regulamentação de apostas esportivas, conhecidas como “bets”. Recentemente, um projeto foi aprovado com o objetivo de regular e tributar esse mercado, mas deixou de fora os jogos de azar, como o “Fortune Tiger”. A legislação foca em eventos reais, nos quais o resultado pode ser previsto no momento da aposta, diferentemente dos jogos de azar. Essa distinção é importante e mantém jogos como o “jogo do tigrinho” fora da regulamentação.