O Ibovespa oscilou durante o dia, atingindo a máxima de 132.276,93 pontos e a mínima de 130.822,35 pontos. Este mês tem sido marcado por recordes de máximas históricas intradiárias e de fechamento para o índice, tendo em vista a expectativa de corte de juros nos Estados Unidos até 2024, o que tem atraído investimentos estrangeiros para a bolsa brasileira.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, os principais índices acionários subiram entre 0,9% e 1,3% nesta quinta-feira. O Federal Reserve, banco central americano, divulgou dados de atividade econômica e do mercado de trabalho que confirmam as expectativas de cortes de juros no início do próximo ano.
No cenário nacional, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, declarou que a projeção do Comitê de Política Monetária (Copom) de seguir reduzindo os juros em 0,5 ponto percentual se aplica somente às próximas duas reuniões do colegiado, e não indica cortes posteriores. As próximas reuniões do Copom estão marcadas para janeiro e março do ano que vem, e a seguinte será em maio. A taxa Selic encontra-se atualmente em 11,75% ao ano, após quatro reduções consecutivas de 0,5 ponto percentual.
A perspectiva é de que o comitê mantenha o ritmo de redução “nas próximas reuniões”, deixando em aberto a duração do ciclo de baixa. A notícia trouxe certo alívio aos investidores, que aguardavam por indicações mais claras sobre a trajetória da política monetária no Brasil.
Em resumo, o fechamento positivo do Ibovespa reflete a boa performance das ações da Vale e o otimismo em relação aos cortes de juros nos Estados Unidos, associado à sinalização do Banco Central brasileiro sobre a possível continuidade do ciclo de redução da taxa Selic. Esta conjuntura tem atraído investimentos estrangeiros e impulsionado a bolsa brasileira para patamares inéditos.