O objetivo da manifestação é pressionar a bancada LGBTQIA+ do Congresso Nacional para mobilizar e aprovar um projeto de lei destinado a combater o “lesbocídio”, termo utilizado por grupos para descrever crimes violentos direcionados a lésbicas.
Até o momento, a polícia está investigando o assassinato de Ana Caroline e ainda não identificou a motivação por trás do crime. Nenhuma pessoa foi presa até o momento. Os grupos que estão organizando a manifestação sugerem que o assassinato possa estar relacionado à orientação sexual da vítima.
Um comunicado publicado em redes sociais convoca lésbicas e apoiadores para se juntarem na praça dos ciclistas, em São Paulo, na segunda-feira às 18h, para aumentar a visibilidade do caso de Ana Caroline. Eles buscam também pressionar as autoridades a investigarem profundamente o caso, ressaltando a importância de não deixar passar impune. O comunicado faz menção à perda de Luana Barbosa e de outras mulheres para a violência masculina, enfatizando a gravidade do “lesbocídio”.
Além da pressão sobre a bancada LGBTQ do Congresso Nacional, há um apelo para que deputadas e vereadoras se posicionem e tomem medidas em relação ao caso. O intuito é que a classe política, em sua totalidade, se manifeste e adote uma postura diante dessa situação.
A mobilização visa não apenas exigir justiça para Ana Caroline, mas também chamar a atenção para a violência enfrentada pela comunidade LGBTQIA+ no Brasil. Os organizadores pedem apoio de todos para que a manifestação gere impacto e pressione as autoridades a agirem diante desse crime brutal.
Diante de um cenário de violência e impunidade, é fundamental que a sociedade se una na luta contra a discriminação e a violência baseada na orientação sexual. A manifestação é um ato de resistência e de clamor por justiça, e a presença de todas as pessoas que acreditam nos direitos humanos e na igualdade é essencial para que a mensagem seja ouvida e atendida pelas autoridades. A hora é de unir forças e fazer valer a voz da comunidade LGBTQIA+ na busca pela justiça e pela segurança de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual.