O vencedor do Lote 1 foi a State Grid Brazil Holding S.A., que arrematou por R$ 1.936.529.074,68, representando um deságio de 39,90%. O lote 2 foi para o Consórcio Olympus XVI por R$ 239.500.000,00, com deságio de 47,01%. Já o lote 3 ficou com a Celeo Redes S.A. pelo valor de R$ 101.200.000,00, com deságio de 42,39%.
A previsão é que o chamado megaleilão alcance R$ 21,7 bilhões em investimentos, o maior valor já anunciado para um leilão do gênero. O deságio médio do certame foi de 40,85%, o que representa uma economia considerável para o consumidor final, chegando a R$ 37,9 bilhões. Os três lotes contemplam 4.471 quilômetros (km) de linhas de transmissão e subestações com capacidade de transformação de 9.840 MVA, localizados nos estados de Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins.
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, comemorou o sucesso do leilão, destacando a competitividade e a economia para os consumidores finais. Ele ressaltou a importância do leilão para a reconfiguração do sistema de energia do país, afirmando que o leilão de junho deste ano, o atual e o de março de 2024 agregarão mais 17 mil km de linhas de transmissão ao sistema brasileiro.
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou que o leilão resultará em R$ 40 bilhões de linhas de transmissão contratadas no Brasil e trará desenvolvimento econômico e social para os estados participantes, gerando empregos diretos e indiretos.
A previsão para assinatura dos contratos de concessão é para o dia 3 de abril de 2024, com a estimativa de que os empreendimentos gerarão 37 mil empregos diretos e indiretos. A importância do leilão para o nordeste brasileiro também foi destacada, com a expectativa de que as linhas permitam que a região continue sendo a nova fronteira de desenvolvimento de energia renovável no país.
Em resumo, o leilão foi um marco importante para o setor de energia do Brasil, sinalizando um futuro promissor para a geração e transmissão de energia no país.