Durante a audiência, os defensores da liberação da Ferrogrão argumentaram que a implementação dessa nova rota ferroviária teria o potencial de reduzir as distâncias e, consequentemente, diminuir o custo do frete de produtos como soja, milho e algodão em até 40%. Segundo eles, essa redução significativa no preço do frete poderia impactar positivamente a economia da região e aumentar a competitividade desses produtos no mercado.
Além disso, os defensores do projeto ressaltaram que a Ferrogrão também traria benefícios ambientais, uma vez que a utilização do transporte ferroviário é considerada mais sustentável e tem um impacto menor no meio ambiente em comparação com o transporte rodoviário.
Por outro lado, aqueles que se opõem à liberação da Ferrogrão argumentam que a implementação desse projeto pode trazer consequências negativas para as comunidades indígenas e para o meio ambiente. Eles alertam para o impacto da construção da ferrovia sobre terras indígenas e áreas de preservação ambiental, levantando preocupações sobre o desmatamento e a perda de biodiversidade na região.
Apesar das controvérsias em torno da liberação da Ferrogrão, a audiência pública foi marcada por um intenso debate e demonstrou a relevância e o impacto que a realização desse projeto pode ter para a região. A questão agora é aguardar as próximas decisões e ações que serão tomadas em relação a esse importante projeto ferroviário.