No entanto, quando analisamos o panorama por estado, percebemos uma grande disparidade. O Maranhão ficou em último lugar no ranking, com o valor de apenas R$ 814 como renda média. Além disso, os estados do Norte e Nordeste também apresentaram rendimentos baixos, como o Amazonas, com R$ 965, e Alagoas, com R$ 935.
Por outro lado, o Distrito Federal se destacou apresentando a maior renda média, atingindo o valor de R$ 2.913. Em segunda posição ficou São Paulo, com R$ 2.148, seguido por Rio Grande do Sul, com R$ 2.087, e Santa Catarina, com R$ 2.018.
Confira a renda média em cada estado:
– Distrito Federal: R$ 2.913
– São Paulo: R$ 2.148
– Rio Grande do Sul: R$ 2.087
– Santa Catarina: R$ 2.018
– (…)
– Alagoas: R$ 935
– Maranhão: R$ 814
Esses valores são obtidos a partir do rendimento do trabalho e de outras fontes recebidas pelos moradores de cada domicílio brasileiro. Essas informações foram encaminhadas pelo IBGE para o Tribunal de Contas da União (TCU), em cumprimento à Lei Complementar 143/2013, que estabelece novos critérios de divisão dos custos do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).
É importante ressaltar que a disparidade de renda entre os estados é um reflexo da desigualdade econômica presente no Brasil, evidenciando a necessidade de políticas públicas que visem reduzir essas discrepâncias.
Dessa forma, os números divulgados pelo IBGE demonstram a realidade da distribuição de renda no país, apontando para desafios que ainda precisam ser enfrentados no sentido de buscar uma maior equidade econômica e social. A questão da desigualdade de renda segue como um tema central a ser debatido e enfrentado pelas autoridades e pela sociedade brasileira.