Os advogados do parlamentar alegaram que o Ministério Público do Maranhão (MPMA) divulgou uma nota com tons de ameaça, o que motivou a solicitação. Além disso, a defesa argumentou que a parte requerida (vereadores, servidores e empresários) não teve acesso aos autos do processo. O desembargador José Joaquim acatou o pedido da defesa do vereador e determinou a suspensão da investigação, além de ordenar que seja liberado o acesso aos autos dos três procedimentos abertos no MPMA.
A decisão do desembargador teve grande repercussão no meio jurídico e político, gerando debates a respeito da atuação do Ministério Público e do Poder Judiciário. Muitos analistas avaliaram que a nota divulgada pelo MPMA pode ter sido interpretada como uma tentativa de pressionar os investigados, o que levantou questões sobre a conduta ética e legal do órgão.
Por outro lado, defensores do Ministério Público defenderam a atuação do órgão como legítima e dentro de suas atribuições legais. Além disso, ressaltaram a importância da investigação de casos de corrupção e irregularidades envolvendo autoridades públicas e empresários.
A suspensão da investigação foi vista como uma vitória para os envolvidos, enquanto para alguns setores da sociedade levantou questionamentos sobre a independência e imparcialidade do Poder Judiciário. A decisão do desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos trouxe à tona debates importantes sobre a atuação das instituições responsáveis pelo combate à corrupção e pela garantia do Estado de Direito.
O desfecho desse caso certamente terá desdobramentos significativos e continuará sendo acompanhado de perto pela sociedade e pelos meios de comunicação.