De acordo com as investigações, o grupo é suspeito de desviar toneladas de um produto químico para produzir entre 12 e 16 toneladas de crack, estimando-se que cada quilo da droga seja vendido por valores entre US$ 3 mil e US$ 5 mil no mercado interno brasileiro. A operação também contou com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO do MPSP) de São Paulo e a Receita Federal.
As investigações tiveram início em 2022, quando uma empresa farmacêutica multinacional alertou as autoridades sobre notas fiscais faturadas em seu nome, com pagamento em dinheiro não declarado, que ela alegava não ter feito. A Polícia Federal descobriu que entre 2014 e 2021 o grupo emitiu e faturou notas fraudulentas em nome de três grandes empresas: AstraZeneca, LBS e Cloroquímica.
Apesar das evidências apresentadas, a Justiça negou o pedido de prisão dos envolvidos, mesmo com o parecer favorável do Ministério Público. A investigação continua em andamento, com a Polícia Federal e demais autoridades buscando esclarecer o envolvimento de Renato Cariani e outros suspeitos.
O contexto das acusações lança uma sombra sobre a reputação do influenciador fitness, que até então era conhecido por sua presença nas redes sociais e seu trabalho na área de fitness e saúde. A ligação de Cariani com atividades ilegais pode ter impactos significativos em sua carreira e imagem pública.
A empresa Anidrol, onde Cariani é sócio, também se encontra no centro das atenções, com as investigações revelando a possível prática de desvio de produtos químicos em larga escala. As autoridades esperam esclarecer todos os detalhes do esquema e responsabilizar os envolvidos de acordo com a lei.
A situação continua em desenvolvimento, e novas informações podem surgir à medida que a investigação avança. O caso representa mais um capítulo no mundo controverso das celebridades e personalidades públicas envolvidas em escândalos e polêmicas.