Ao chegar ao local indicado, no povoado São Felipe, zona rural de Viana, os policiais foram surpreendidos com tiros vindos de criminosos escondidos em um casebre. Em resposta ao ataque, os policiais atiraram e quatro suspeitos, incluindo o alvo do mandado e Gilmarly Andrade Costa, foragido do sistema prisional do Maranhão, foram atingidos e não resistiram aos ferimentos.
A situação após o confronto gerou polêmica quando os corpos permaneceram no chão em frente ao Hospital Regional Dr. Antônio Hadade, em Viana, por aproximadamente 2 horas devido à recusa da direção do hospital em recebê-los para certificar os óbitos e encaminhá-los para a perícia no Instituto Médico Legal (IML) de São Luís. A recusa resultou na intervenção do Ministério Público do Maranhão, que autorizou a transferência dos corpos para o necrotério do hospital.
A ação da polícia resultou na apreensão de motocicletas roubadas, drogas, dinheiro, munição, um colete à prova de balas e três armas de fogo: um revólver calibre 32, uma pistola calibre .40 e outra calibre 380. A Polícia Militar afirmou que o grupo era ligado a uma facção criminosa e suspeito de cometer diversos crimes, como homicídios, tráfico de drogas, corrupção de menores, roubos e assaltos nas cidades de Viana, Matinha, Olinda Nova do Maranhão e Penalva.
A situação dos corpos expostos por cerca de duas horas em frente ao hospital decorreu da alegação da PM-MA de que é procedimento padrão a unidade receber os corpos para que um médico possa atestar o óbito, especialmente quando há suspeitas de que algum dos feridos possa ainda estar vivo. O Comando do 36º Batalhão da PM-MA em Viana teve que solicitar a intervenção do Ministério Público do Maranhão para que os corpos fossem aceitos no necrotério do hospital e, posteriormente, encaminhados para a perícia no Instituto Médico Legal em São Luís.
Esse episódio de confronto entre a polícia e membros de facções criminosas ressalta a complexidade e a gravidade da situação de segurança pública em algumas regiões do estado, evidenciando a necessidade de medidas efetivas para enfrentar o crime organizado e proteger a população. E, além disso, a polêmica em torno da recusa do hospital em receber os corpos também levanta questionamentos sobre os procedimentos adotados pelas instituições de saúde em casos semelhantes.
Portanto, é imprescindível que haja uma investigação completa sobre o confronto, as circunstâncias da morte dos suspeitos e os procedimentos adotados pelas autoridades e instituições envolvidas para garantir transparência, justiça e segurança para todos os envolvidos.