A votação aconteceu de maneira remota e foi transmitida pelo canal da universidade no Youtube. O processo de votação e o tempo reduzido para debates foram alvo de críticas de alguns conselheiros, que argumentaram que não tiveram tempo suficiente para discutir o assunto e expor seus pontos de vista.
O reitor da UFRJ, Roberto Medronho, defendeu a assinatura do contrato, afirmando que a Ebserh possui recursos dos ministérios da Saúde e da Educação, o que poderia auxiliar na liberação dos cerca de 80 milhões atualmente utilizados pela universidade para custear os hospitais. Além disso, ele argumentou que a parceria poderia beneficiar a população e os alunos, proporcionando leitos de alta complexidade e contribuindo para a formação de profissionais qualificados.
Por outro lado, houve quem se manifestasse contrariamente ao contrato, alegando que a parceria traria a perda de autonomia universitária, o fim dos servidores públicos nas unidades de saúde nos próximos anos e a queda na qualidade dos serviços prestados pela universidade. Além disso, alegaram que o tempo para debater o contrato foi insuficiente.
A decisão de assinar o contrato com a Ebserh gerou um intenso debate entre os conselheiros, com argumentos favoráveis e contrários à medida. Ambos os lados apresentaram seus pontos de vista e destacaram as possíveis consequências da parceria para a UFRJ e para a comunidade acadêmica e a população em geral.
Independentemente das opiniões divergentes, a decisão foi tomada e agora a UFRJ e a Ebserh seguirão com o processo de assinatura do contrato para a gestão das unidades do Complexo Hospitalar e da Saúde. A repercussão da parceria continua a gerar discussões e posições divergentes entre os membros da comunidade universitária e demais envolvidos.