Kajuru ressaltou que estão programadas mais de cem reuniões de trabalho e força-tarefa até a cúpula do G20, prevista para novembro do ano que vem no Rio de Janeiro. Para o parlamentar, a presidência do grupo representa o auge na agenda internacional do novo governo e marca a reinserção brasileira no cenário mundial. De acordo com Kajuru, o G20 responde por cerca de 85% do produto interno bruto (PIB) mundial e 75% do comércio internacional.
O senador enfatizou que o Brasil inovou ao realizar um encontro inédito entre os dois grupos de trabalho do G20: a trilha de “sherpas” (negociadores) e a trilha de finanças. Este é um processo que normalmente não acontece na cúpula final da presidência dos países. A trilha de “sherpas” se dedica a temas relacionados à transição energética global, com foco no uso de fontes de energias limpas e sustentáveis. Já a trilha de finanças discute estratégias macroeconômicas, comandada por ministros de Economia e presidentes de bancos centrais. O Brasil busca integrar as duas trilhas e unir a discussão política com propostas efetivas de soluções financeiras, visando principalmente à redução das desigualdades. Durante as negociações sobre o que será adotado pelos líderes do G20 na cúpula do Rio de Janeiro, o Brasil pretende apresentar sua proposta de iniciativa global para a erradicação da pobreza e combate à fome e à desnutrição.
Kajuru também destacou que o Brasil busca, à frente do G20, uma convergência que possa levar a desigualdade para o centro da agenda das discussões e possibilitar ao mundo uma globalização solidária.
Com essa atuação inovadora à frente do G20, o Brasil se destaca no cenário internacional e demonstra seu comprometimento com a busca por soluções efetivas para questões econômicas e sociais globais. A presidência do grupo representa uma oportunidade para o país contribuir de forma significativa para o avanço da agenda internacional e para uma maior cooperação entre as nações.