Entre as reivindicações do sindicato, estão a criação de uma retribuição por produtividade institucional, reajuste nas tabelas remuneratórias, exigência de nível superior para cargo técnico e mudança do nome do cargo de analista para auditor.
O movimento teve início em julho e sua radicalização é uma resposta à indignação da categoria com o tratamento assimétrico que vem recebendo do governo. O Sinal afirma que a última reunião, realizada no dia 05, resultou em um endurecimento do Executivo em relação às demandas não-salariais dos servidores do BC, sem impacto no orçamento federal.
Atualmente, os funcionários da instituição estão trabalhando em um sistema de “operação padrão”, com 70% de adesão, o que tem prejudicado a continuidade e a implementação de projetos importantes, como a nova moeda digital Drex e o Pix parcelado.
O sindicato ressalta que a inflexibilidade do governo está criando uma fissura na relação com o funcionalismo e levando a enfrentar mais uma paralisação em um órgão importante para a economia do país. Além disso, a conjunção de greves, incluindo a dos auditores fiscais da Receita Federal, demonstra a insatisfação generalizada dos servidores com as políticas do governo para o funcionalismo.
A paralisação de 24 horas é vista como um primeiro passo para a categoria mostrar sua insatisfação e preparar o terreno para a possível greve por tempo indeterminado. O Sinal enfatiza que a decisão de radicalizar as ações é uma resposta à postura do governo em relação às demandas dos funcionários do Banco Central e reflete a união e determinação da categoria em buscar melhores condições de trabalho e reconhecimento de seu papel na instituição.