A situação chamou a atenção dos funcionários do hospital, que notaram que a criança havia sido deixada apenas 24 horas após a internação. O caso foi imediatamente denunciado ao Conselho Tutelar, que revelou que essa não é a primeira vez que o pai abandona o menino.
Além de ser autista, o menino foi diagnosticado com hipoglicemia grave e Síndrome de Down, o que torna sua situação ainda mais delicada. Felizmente, ele possui familiares na cidade de Loreto, no sudeste do Maranhão, e agora contará com o acompanhamento de cuidadoras.
No entanto, mesmo com esse suporte, a situação ainda é preocupante, pois o hospital solicitou autorização para transferir a criança para São Luís, onde ela poderia receber a medicação necessária. Infelizmente, a ausência de familiares coloca em risco o tratamento da criança, que pode estar comprometido devido a essa falta de suporte.
Esse é um caso que evidencia a importância de políticas públicas de proteção à infância e de amparo a crianças em situações de vulnerabilidade. A negligência e o abandono de incapazes são situações inaceitáveis e que demandam uma resposta enérgica por parte das autoridades competentes.
Enquanto isso, o menino continua internado, lutando por sua saúde em meio a circunstâncias desumanas. Espera-se que as instituições responsáveis tomem medidas urgentes para garantir o bem-estar e a proteção desse menino, assim como de todas as crianças que vivem em situações semelhantes. A sociedade como um todo também precisa se unir para combater essas formas de violência e garantir um futuro digno para todas as crianças.