O ministro ressaltou que, em momentos mais caóticos e difíceis, é possível apostar no valor da arte, enaltecendo o papel da mostra em divulgar direitos e dar voz a quem precisa ser ouvido. Além disso, Almeida afirmou que, apesar dos 11 meses de gestão, ainda há muito a ser feito. Ele destacou a importância do trabalho do MDHC em quatro eixos: educação, comunicação, proteção e promoção da vida, com cidadania.
A 13ª Mostra inclui exibição de filmes e oficinas de cinema e educação, buscando alcançar mais de 700 professores para a formação de multiplicadores, que utilizarão filmes como ferramentas de ensino. As atividades terão início neste mês de dezembro e se estenderão até março de 2024, com exibições gratuitas nas 26 capitais e no Distrito Federal.
O evento representa a retomada das políticas e participação social em direitos humanos, segundo a assessora especial em Educação e Cultura em Direitos Humanos no MDHC, Letícia Cesarino, e incluirá a abordagem de temas como prevenção e combate à tortura e ao genocídio, democracia e enfrentamento ao extremismo, direito à participação política, segurança, diversidade religiosa, memória, verdade, saúde mental, cultura e educação.
A mostra também terá enfoque na promoção e defesa dos direitos de mulheres, idosos, crianças e jovens, pessoas com deficiência, população em situação de rua, povos indígenas, LGBTQIA+ e o combate à homofobia, ao racismo e a outras formas de discurso de ódio, além da proteção aos defensores dos direitos humanos.
Além das capitais, a ação chegará ao interior em uma segunda etapa, com oficinas em diversas cidades. As inscrições estão abertas para qualquer pessoa interessada em explorar as relações entre cinema, educação e direitos humanos. A mostra se apresenta como uma oportunidade de fomentar debates fundamentais para a sociedade, visando a promoção de direitos e a construção de uma sociedade mais democrática.