Os convocados prestaram seus depoimentos separadamente e responderam a uma série de questionamentos dos deputados Yglésio Moisés, Osmar Filho e Davi Brandão. Também participou da reunião o deputado Júnior Cascaria.
Durante os interrogatórios, a Comissão foi incisiva, buscando informações sobre possíveis irregularidades e fraudes em partidas de futebol. O objetivo da CPI é investigar o suposto favorecimento de apostadores por meio de ajustes em resultados de jogos do Campeonato Maranhense.
Carlos Henrique Brito Ferro, que atua profissionalmente como técnico desde 2006, afirmou que nunca percebeu nenhuma irregularidade em jogos com os quais esteve envolvido e que não atuou em nenhuma das partidas objetos da investigação.
Já o jogador Laerte Vanderley Maranhão relatou que ouviu falar em tentativa de manipulação de resultados apenas por meio da imprensa e que não tem conhecimento de nenhuma irregularidade.
O empresário Edivaldo Ramalho da Silva informou sobre sua atividade como representante da empresa Esportes da Sorte e sua contribuição para os clubes maranhenses.
Ao término da reunião, o deputado Osmar Filho afirmou que os depoimentos foram satisfatórios e contribuíram para o andamento das investigações. Ele também mencionou a decisão de prorrogar a CPI por mais 60 dias, visando dar continuidade às oitivas e aguardando a chegada de documentos solicitados pela comissão.
Ao final de todo o processo, a CPI pretende ter cumprido seu papel de investigar e esclarecer possíveis irregularidades no futebol maranhense. A busca por transparência e integridade no esporte é o principal objetivo da Comissão Parlamentar de Inquérito do Futebol.