Os influenciadores utilizavam suas redes sociais para atrair usuários, exibindo um estilo de vida luxuoso e fornecendo dicas de como jogar, além de divulgarem seus supostos lucros online. Estima-se que, juntos, eles possuíam cerca de 1 milhão de seguidores e ganhavam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil por campanha de 7 dias.
Além disso, o grupo realizava promoções e rifas eletrônicas para atrair mais jogadores, como a distribuição de R$ 8 mil em combustível para motoboys em um posto de Curitiba. No entanto, a investigação resultou na detenção de Eduardo, Gabriel e Ricardo em 19 de novembro, com apreensão de carros e dinheiro em dólares. Ezequiel, por outro lado, não foi localizado.
De acordo com as autoridades, estima-se que o grupo tenha movimentado cerca de R$ 12 milhões em seis meses. Apesar das detenções, os suspeitos foram liberados na última quarta-feira, 29 de novembro, e a defesa alega que eles não controlavam a plataforma de jogos, se declarando inocentes.
O caso vem chamando a atenção para a relação entre influenciadores digitais e práticas ilegais, levantando questões sobre a responsabilidade e o papel dessas figuras públicas. O envolvimento de personalidades conhecidas em atividades criminosas expõe as vulnerabilidades do mundo digital e a influência que essas personalidades exercem sobre o público.
A investigação continua em andamento e novos desdobramentos são aguardados para esclarecer a participação dos influenciadores no ‘Jogo do Tigre’ e as consequências legais que enfrentarão. Enquanto isso, o caso serve como um alerta para os riscos associados à promoção de práticas ilegais por parte de figuras públicas, com reflexos na reputação e credibilidade desses influenciadores.